terça-feira, 14 de julho de 2015

Para que servem as Leis?




Hoje recebi uma história muito interessante sobre justiças e injustiças.


Primeiro dia de aula, o professor de
'Introdução ao Direito' entrou na sala e a
primeira coisa que fez foi perguntar o nome a
um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! -
gritou o desagradável professor.
Nelson ficou desconcertado. Quando voltou a
si, levantou-se rapidamente, recolheu suas
coisas e saiu da sala.Todos estavam
assustados e indignados, porém ninguém
falou nada.
- Agora sim! - vamos começar .
- Para que servem as leis? Perguntou o
professor.
Seguiam assustados ainda os alunos, porém
pouco a pouco começaram a responder à sua
pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa
sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por
seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta
pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente
uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela
atitude tão grosseira. Porém, seguíamos
respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor .
- Para diferenciar o certo do errado, para
premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém respondam a esta
pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala
de aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para
que queremos leis e regras se não dispomos
da vontade necessária para praticá-las? Cada
um de vocês tem a obrigação de reclamar
quando presenciar uma injustiça. Todos. Não
voltem a ficar calados, nunca mais! Vou
buscar o Nelson - disse. Afinal, ele é o
professor, eu sou aluno de outro período.
Aprenda: Quando não defendemos nossos
direitos, perdemos a dignidade e a dignidade
não se negocia.

O bem que deixamos de fazer é o mal que fazemos!

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